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Me deixa contente:  Voltar do trabalho para casa andado! Tomar café da manhã com calma e mesa cheia. Comer fruta, arroz e feijão. Encontrar a música tema do dia.

Coimbra

O fado, as tostas, os ventos das estações, os “r” e “s”, o vinho do Porto, as ladeiras onde subindo ou descendo sempre se chegava, a mesa cheia dentro e fora, as histórias que cada casa centenária contava ao olhar para o chão, as paredes jovens, quietas e sólidas. Partindo, lembro-me agora dos tantos cantos sobre saudades. Deve ser algo que surge além-mar e além-nuvens, quando tudo o que foi vivido fica em terra que você não mais vai pisar.

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A lágrima quer cair. Mas não hoje. Hoje é dia de correr para vencer a distância, de receber com carinho, de mais uma refeição, de um abraço chato, de carregar no colo, de olhar com atenção. Uma ou outra lágrima cai. Mas hoje é dia de enxugar, de vigiar o relógio, dar os remédios, encher de mimos. É dia de dividir a dor, em duas, três, quatro partes. Entre mãos e patas.
Eu ainda acredito que beijinhos saram machucados. : *
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Vontade de fazer as pazes... Comigo e com o mundo. Perdão, aceitação, ação.

Sorrisos desconhecidos

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Lembro-me agora dos sorrisos da amiga de muitos anos, do rapaz que cedeu o pouco espaço que tinha no vagão do trem para eu poder desembarcar, do pessoal que trabalhou, do jovem que encontrou em minhas palavras o ônibus que procurava, do companheiro diário. Quando existe a troca de sorrisos sinceros eu sinto o inesperado a cumplicidade o aconchego