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Mostrando postagens de abril, 2014
Meu andar é um desenho. Com passos risco o mundo, com essência preencho em cor.

Aquele olhar

O olhar dela não é nada fácil. Não é daqueles vibrantes, empolgados com o próximo revelar da vida. Não é daqueles acanhados, fugitivos. Nem intimidador, imponente.   É aquele que a gente precisa desviar o nosso, porque é cruelmente factual, porque é delirante, carregado de devaneios. Certa melancolia à frente, um convite tentador ao lado e, acima, bem, lá não cheguei. Ele se enche de luz nessa direção.   Certeza que o olhar dela é desses que a gente se perde e, se regressamos, ficamos aguardando o dia de encontrá-lo novamente.